quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Bandoleiro

Bandoleiro
Ney Matogrosso
Fossem ciganos a levantar poeira
A misturar nas patas
Terras de outras terras, ares de outras matas
Eu, bandoleiro, no meu cavalo alado
Na mão direita o fado
Jogando sementes nos campos da mente
E se falasses magia, sonho e fantasia
E se falasses encanto, quebranto e condão
Não te enganarias, não te enganarias
Não te enganarias, não!
Fossem ciganos a levantar poeira
A misturar nas patas
Terras de outras terras, ares de outras matas
Eu, bandoleiro, no meu cavalo alado
Na mão direita o fado
Jogando sementes nos campos da mente
E se falasses magia, sonho e fantasia
E se falasses encanto, quebranto e condão
Feitiço, transe-viagem, alucinação

domingo, 19 de outubro de 2008

OLHOS CIGANOS


Os olhos ciganos
São pérolas negras reluzentes
Carregados de mistério e desconfiança.
Olhos vívidos e expressivos
Cujo fitar revelaUma peculiar diferença
Dos olhos dos outros Homens.
Cigano não olha simplesmente
Move as pestanas e mira...
Mirada que descortina
Os mais secretos pensamentos.
Nos olhos ciganos
Há um mistério incontestável
Na estranha expressão de fitar
Que traspassa o âmago do ser
Sabedoria milenar
De um povo profético.
Os olhos ciganos
São a marca inimitável
De um povo livre e honrado
Que nunca declarou guerra
Para ocupar terra alguma.
No mundo e com o mundo
Os ciganos vão girando...
Recusando “o jugo da mediocridade”
Levando no enigmático olhar
O silêncio do “Saber”
Gitano Inconfundível, intransferível...
Eterno.
Ártemis

domingo, 12 de outubro de 2008

Minha alma Cigana


Minha alma cigana exulta de alegria
Viaja por todo o mundo com a velocidade do meu pensamento
Vê os mares,vê as matas,as flores,os amores...
Minha alma cigana não tem limites
Tudo que é belo me encanta e conquista
E faz com que eu não desista e insista na vida
Minha alma cigana me enche de vivacidade
Me faz encantar por todas as partes,cidades,lugares
Com a beleza da natureza me visto de vida,de ar,de amor...
Transmito paz ,medito pra melhorar cada vez mais,
Para avançar,para me libertar,
Para me aproximar cada vez mais,
A cada passo,
A cada dia,S
empre mais,
de Deus.

Mensagem Cigana

Nós Ciganos só temos uma religião:
a liberdade.
Em troca dela renunciamos à riqueza, ao poder, à ciência e à sua glória.
Vivemos cada dia como se fosse o último
.Quando se morre, se deixa tudo: um miserável carroção ou um grande império.
E nós cremos que naquele momento é muito melhor termos sido Ciganos do quereis.
Não pensamos na morte.
Não a tememos, eis tudo.
O nosso segredo está em gozar a cada dia as pequenas coisas que a vida nos oferece e que os outros homens não sabem apreciar:
uma manhã de sol, um banho na nascente,o olhar de alguém que nos ama.
É difícil entender estas coisas, eu sei.
Ciganos se nasce.
Gostamos de caminhar sob as estrelas.
Contam-se coisas estranhas sobre os Ciganos.
Dizem que lêem o futuro nas estrelas e que possuem o filtro do amor.
As pessoas não crêem nas coisas que não sabem explicar.
Nós, ao contrário, não procuramos explicar as coisas nas quais cremos.
A nossa é uma vida simples, primitiva.
Basta-nos ter o céu por telhado,um fogo para nos aquecere as nossas canções,
quando estamos tristes.

Mensagem Cigana

Esta poesia foi escrita (em 1999) por um cigano, no idioma dos SintosPiemonteses, com os votos de que eles não se esqueçam da língua de seus pais.
Talvez seja necessário começar a entender que se pode aprender (ou reaprender) uma língua para servir a ela, para fazer com que ela não morra,mas continue a existir como uma parte importante da identidade de um povo...Cib maríKamáva tucib marí.
Tu sal bravalí ta cororísar jamén.
Kántu sam bibaxtaléménge tu déssa le láu par te rovás,
kántu sam kontánménge tu déssa le láu par te sas,
kántu si-amén bróxa te garavássa mentu,
cib marí, déssa ménge ne vast.
But pirdál méncapren sa le dromá do vélto,sálas i jag da maré giljá
,ma kanáandrén kalá džungalé plásekaj cidéna men le gadžétu meréssa ne píslaóni divés,sar jamén.
Se našavássa tunínge jamén sam našadé.
Šunén cavalé,šun ternibén,maré puré Síntimukjén-le méngekajá šukár, gulícib.
Na bistarás la,sikavás la kaj maré cavé,indžarás la sémpar méncasar okórkoro braválimoke si-amén.
Nossa língua
Amo você,nossa língua.
Você é rica e pobre como nós.
Quando estamos tristesvocê nos dá as palavras para chorar,quando estamos contentes você nos dá as palavras para nos alegrar quando temos que nos esconder você, nossa língua,nos ajuda. Você viajou junto a nós ao longo das estradas do mundo,era o fogodas nossas canções,e agora nestes terrenos insalubres que os gagês nos reservam você morre um pouco a cada dia,como nós.
Se te perdermos nós também estaremos perdidos.
Escutem, rapazes,escute, juventude,os nossos velhos Sintosnos deixaram esta bela e doce língua. Não a esqueçamos,ensinemos aos nossos filhos,conservemos sempre conosco como o único tesouro que nos pertence.

A Poesia dos Ciganos

A poesia dos Ciganos
A literatura cigana "escrita" é formada em primeiro lugar pela transposição por escrito da tradição oral.
Em seu interior se acha uma ampla produção poética, expressão de sentimentos que nascem das experiências da vida cotidiana ou do desejo de uma redescoberta dos valores tradicionais fundamentais.
O processo de emancipação no plano social e político iniciado nas últimas décadas colocou as bases para a formação de uma elite intelectual cigana.
A redescoberta de valores importantes, entre os quais o uso da língua materna, tem, entre outras coisas, induzido alguns Rom e Sintos, entre os mais sensíveis, a um salto de qualidade na tradicional narrativa cigana, favorecendo uma passagem da forma oral à forma escrita.
Um exemplo da sensibilidade que transborda do ânimo dos Rom e dos Sintos nos é dada por esta poesia, composta por Usin Kerin.
Cigano búlgaro nascido em 1929, durante uma parada da caravana às margens do rio Vit.
A poesia a seguir faz parte de uma série de composições autobiográficas.
Nesta ele narra o momento de seu nascimento, que coincide com a morte de sua mãe... Nascimento no acampamento
Nascí entre as velhas tendas,em meio ao falar dos Ciganos que narram à luz da lua a fábula de uma branca cidade distante.
Nascí na miséria, entre os campos ao longo do Beli Vit, sob plangentes salgueiros,onde a angústia aperta os corações e a fome pesa no saco de farinha.
Nascí num dia triste de outono ao longo da estrada envolta em neblina,onde a necessidade chora junto aos pequeninos e a dor destila quente entre os cílios.
Nascí, e minha mãe morria.
O velho pai me lavou no rio:
por isso é forte hoje o meu corpo e o sangue me escorre dentro impetuoso.

A Poetisa Cigana Papusza

“...A água não olha pra trás.
Foge, corre mais longe,
Onde olhos não a verão,
A água que vaga.
"PapuszaPapusza,
nome cigano de Bronislawa Wajs, que significa “Boneca”.
Papusza era uma cigana polonesa nômade, nascida no início do século XX, que integrava uma caravana (Kumpania) de harpistas.
Ela, transgredindo as regras, aprendeu a ler e escrever escondida e, em 1949, teve seus poemas descobertos e traduzidos pelo poeta Jerzy Ficowski. Papusza escrevia e cantava sobre suas vivências.
Ela deu um testemunho imperioso sobre o porraimos (a devoração), extermínio dos ciganos nos campos de concentração nazistas, e sobre a vida escondida nas florestas durante a guerra na longa balada intitulada
“Lágrimas de Sangue: tudo o que passamos sob o domínio alemão em Volhynia nos anos 43 e 44”.
Como em todas as canções ciganas, a nostalgia era um tema recorrente nos poemas de Papusza: “Ninguém me compreende,/Só a floresta e o rio./Aquilo de que falo/Passou, foi embora,/E levando junto todo o resto.../E os anos de juventude.
”Ficowski apoiava o assentamento dos ciganos e utilizou os poemas de Papusza como propaganda.
Papusza foi acusada, pelos ciganos, de ter colaborado com um gadjo e foi julgada por Baro Shero, a mais alta autoridade dos roma.
Foi declarada mahrime (impura) e foi condenada a exclusão do grupo.
Depois de alguns meses internada num hospital psiquiátrico, ela viveu trinta e quatro anos, até a sua morte em 1987, sozinha e isolada.
Ao contrário do estereótipo romântico do espírito livre, a lei cigana é severa e proíbe a emancipação dos indivíduos em favor da preservação do grupo.
Papusza foi condenada à morte em vida sem direito a perdão.

Mensagem Cigana


A pátria do cigano é a sua língua (romaní) e seu continente a extensão da memória dos ancestrais.
A história dos ciganos é repassada pela oralidade.
A arte de contar histórias e fabular é valorizada e, muitas vezes, a narrativaa ssume uma versão fictícia.
A origem dos ciganos, provavelmente a Índia, não é um elemento de preocupação para os ciganos, para eles o ir e vir é a possibilidade do encontro e não importa de onde ou para onde.
O romaní é uma língua falada.
Não há dicionários ou certezas quanto àgrafia.
A música também é transmitida pelo ouvido, pois, não há a prática denotação, e influenciou compositores consagrados como Brahms e Litsz.

A Musica e a Dança na Cultura Cigana

Na música, os ciganos extravasam toda sua alegria, todo seu sentimento.
Na dança, comungam com a natureza.
Ciganas, para facilitar a interação Terra/Céu, dançam descalços.
Há uma variedade de danças: do lenço, do punhal, da fogueira etc.
O que se pode verificar, porém, é que a cigana, embora tenha movimentos aparentemente sensuais,ela é pudica, e jamais veremos além de seus tornozelos nos seus rodopios e meneios.
Para evitar acidentes durante o bailado e coreografias,as ciganas usam sobre-saias até em número de sete.
Daí, ciganas estereotipadas como as das novelas e filmes nada têm a ver com a realidade.
Na dança, o cigano procura desenvolver uma relação telúrica,conectar-se com a natureza e deixar fluir para a superfície física do ser,todos os sentimentos mais íntimos.
Assim, nota-se perfeitamente o sinal de êxtase de uma cigana ao rodopiar e fazer seus movimentos gentis, ao sacudir seu pandeiroou ao som do atrito das castanholas.
Para o cigano, dançar é celebrar a vida, a existência e se ligar a Deus.

Curiosidades sobre alguns Ciganos

Cientista Shack August Steenberg Krogh Dinamarquês Cigano(Rom) Ganhador doPrémio Nobel da Medicina em 1920.
Resumo
A Medicina é composta por inúmeros nomes que ajudaram a desenvolver umemaranhado de conhecimentos que hoje são muito difundidos.
Shack AugustSteenberg Krogh é certamente parte dessa evolução pela qual a Medicina passou nas ultimas décadas.
Médico e Fisiologista dinamarquês Cigano, ao concluir o curso de Medicina, interessou-se pelo estudo da respiração e dos movimentos sangüíneos.
Em 1920, após anos de pesquisa, descobriu o mecanismo que regula o movimento dos capilares sangüíneos e suas trocas gasosas,proporcionando respostas a grandes dúvidas existentes na época, e que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Medicina daquele ano.
Krogh fez toda a sua formaçãoe trabalhos na Dinamarca, onde faleceu em 1949, respeitado e admirado como grande fisiologista e pesquisador, e deixando inúmeros outros trabalhos que colaboraram para o crescimento e desenvolvimento da prática médica no séculoXX.
pesq/Internet

Rons e Sintos de 1940, são homenageados por Gunter Demnig


Em 1993, Demnig teve a idéia de homenagear as mil pessoas das etnias dos sintos e rons que haviam sido deportadas a partir de Colônia em apenas um dia.
Com o tempo, o artista fixou placas em metal com a inscrição "1940: 1000 Rons e Sintos”, em vários pontos, marcando o caminho das casas das vítimas até o bairro de Deutz, em Colônia.
Uma senhora que passou por ele uma vez disse-lhe que naquela parte da cidade nunca haviam vivido sintos ou rons. Aí ficou claro para Demnig: tanto as pessoas dessas etnias como judeus, vítimas da perseguição nazista, haviam se integrado de tal forma na sociedade local que a vizinhança não se apercebera das suas origens.
Até Hitler subir ao poder na Alemanha, em 1933, a etnia de uns e as crenças de outros não haviam importado.
E aí ficou claro para Demnig: Auschwitz e os outros campos de concentração eram o destino das vítimas.
Mas o início desse fim estava ali, aos olhos de todos, às suas portas, nas suas casas.
“É no caminho diário de quem por aqui passa que se deve trazer à memória a tragédia que se viveu entre 1933 e 1945.
” Porque as calçadas das ruas ninguém pode contornar.
E lá estão elas, em tantas ruas, à frente de casas, ou lá onde antes havia casas, as pedrinhas de cor dourada, incorporadas no solo, marcam “aqui morou” alguém.
Curvar-se diante das vítimas
Já que, para ver a pedra e ler o que lá está escrito,
“é preciso curvar-se perante cada nome”. Gunter Demnig:
"As pedras são colocadas diante dos últimos locais onde as vítimas do Holocausto residiram por vontade própria".
Quem passa por elas não tropeça literalmente, como o nome faz pensar, mas se depara "com a memória e o coração", diz o artista plástico Gunter Demnig, o iniciador das pedras de tropeço, as Stolpersteine.
pesq:internet

Romaní: língua esquecida na Europa

Em toda a Europa, vivem aproximadamente 12 milhões de pessoas da etnia rom,200 mil deles na Alemanha.
Mesmo assim, pouco se sabe no continente sobreeles, quanto menos sobre seu idioma.
Há poucos povos ou etnias no mundo ocidental que são, via de regra, vistos apartir de tantos preconceitos e clichês com os ciganos: a discrepância entreinformações reais e um suposto saber sobre a etnia rom, por exemplo, é incalculável.
A discussão começa já na nomenclatura: eles têm que serdenominados rom ou podem ser simplesmente chamados de ciganos?
E, nestecontexto, quem são os sintos?
Tudo fica ainda mais complicado quando o assunto é o idioma falado por eles:o romaní, que, apesar do nome, não pertence ao grupo das línguas romanas,como o português, francês, italiano, espanhol e romeno.
O romaní é um idiomamuito antigo, que genealogicamente pertence à família indo-germânica, dizKurt Holl, da ROM, uma associação sediada em Colônia, que auxilia refugiadosrom a conseguir permissões de permanência e trabalho na Alemanha, além deservir, ao mesmo tempo, de centro cultural e de documentação sobre a etnia.
"O romaní deriva, na verdade, do sânscrito.
Somente a partir da língua é quese chegou à constatação, hoje já legitimada cientificamente, de que os romnão são uma minoria européia, mas vêm da Índia e, em função de longas caminhadas e expulsões, acabaram chegando na Europa", diz Holl.
pesq:Internet

Romaní Palavras: grãos que se perdem

Estar sempre mudando de um país a outro,tem sido o destino dos rom durante séculos.
Nos locais aonde chegavam,o processo de adaptação acabava exigindo também mudanças idiomáticas, conta Jovan Nikolic escritor rom.
Na fuga das tribos rom da Índia,muitos vocábulos foram perdidos.
E não tinha ninguém para ajuntá-los.
De todos os países onde viveram,assimilaram algo da língua local,de forma que foram sendo criados diversos dialetos,em torno de mais de cem.
Assim,este povo visto por todos os lados como hóspede,nunca conseguiram desenvolver uma versão padronizada da própria língua,nem nunca teveram uma instituição capaz de organizar uma gramática comum.
No entanto,como algumas características básicas do romani,apesar da diáspora e de toda espécie de adaptação,se mantiveram intactas,é possível haver uma compreensão entre representantes dos mais distintos dialetos,afirma o ator e jornalista rom,Nedjo Osman.
Tive a oportunidade de viajar muito como ator,estive na Europa,EUA e no México,encontrei rom em todos os lugares.
Falei romani com eles e pude ser compreendido.
Há muitos dialetos,mas, em princípio,é possível se fazer compreender sem maiores problemas.
Hoje,os rom não são mais um povo que muda freqüentemente, nem que vai de um lugar para o outro como se estivesse em fuga.
Muitos já se tornaram,há tempos,sedentários e o número daqueles que estudam regularmente e finalizam a vida escolar com boas notas é cada vez maior.
A consciência da importância da cultura deste povo vem aumentando na Europa de hoje.
Em Paris e Bucareste,há cadeiras de Romani nas universidades e uma equipe de lingüistas se ocupa,de estabelecer uma gramática comum e um extenso dicionário do idioma.
Quem hoje,como Nedjo Osman,escreve em romani,reformula também o mundo dos rom,escrevo poemas em romani há 20 anos,quando procuro determinada palavra num dialeto e não a encontro,parto para o próximo.
O que importa é que as palavras sejam parte do repertório da linguagem dos rom.
Isso é o que mais importa,até termos uma gramática e dicionário padronizados,conclui Osman.
pesq: Internet

"Rei dos Ciganos" Lenda ou Fatos......


Em 1883 Gregory Kwiek declarou-se “Rei dos ciganos”na Polônia.Em 1886,abdicou em favor do filho, que em 1928,tornou-se Miguel II,que foi coroado em Varsóvia,em 1930.
Porém,o irmão Basil disputou-lhe o trono e um terceiro irmão,Matthew, voltou de Espanha para arbitrar a questão,escolhendo Basil e indicando Rudolf chanceler.
Os irmãos Basil e Rudolf conspiraram para expulsar Miguel.
Em 1934,Miguel,após participar do Congresso Cigano na Romênia,voltou e foi confirmado rei em Lodz,mas temendo vingança,fugiu para Tchecoslováquia,não mais se ouviu falar dele novamente. Matthew foi assassinado em 1935 e Basil reinou,sem contestação,até que Rudolf transferiu seu apoio para outro irmão Janusz que,em julho de 1937foi coroado Janusz I“rei dos ciganos”em grande estilo no estádio de Varsóvia,sob os olhos de 15mil ciganos.Rudolf tinha,neste ínterim,renunciado o direito ao trono,tendo retribuição um posto de influência no gabinete.
Os parentes foram agraciados com cargos.
Ele se proclamou rei dos ciganos da Hungria,Espanha, Alemanha, Bulgária, Iugoslávia e Polônia.
Planejava ir a Genebra pleitear um país para seu povo.
Não conseguiu quorum entre seus membros para tal empreitada.
Então,Kwiek demitiu o gabinete e o senado,e banqueteou com amigos, que lhe confirmaram o status “real”.
Lendas ou Fatos.
Esses chefes(kapo ou Baro,ou voivoda na Europa central)são únicas autoridades políticas.
Embora a referências a reis ciganos,não existe nem nunca existiu organização geral ou internacional.
Os grupos são autônomos.
Os voivodas,condes ou reis cujos túmulos marcaram o caminho da grande migração medieval,eram apenas chefes de grupo como os Baro.
Eles governam assistidos pelo conselho,em cujas decisões comuns a mulher velha(phuri daj)tem grande influência,sendo consultada antes e depois de qualquer decisão importante.
Existe um livro muito bom,escrito por J.B.D’Oliveira China,"Os ciganos do Brasil".
pesq:Imternet