domingo, 3 de fevereiro de 2008


Abre a mão e vem pra Vila, que acigana vai ler tua sorte
Vem, vem embarcar no carroção desta magia
Contar a nobre história dos ciganos
Um povo errante, sem pátria e sem fronteiras
Levando a vida a padecer por seus enganos
Mercadores de ilusões abrandam medos
Seduzem fácil com seu jeito de dançar
Reis da alegria pisam o solo que abençoam
Em busca de harmoniosos violinos
Brasas na fogueira a brilhar.
Juntei meu patuá, meu amuleto de cigano
Meu sonho hoje é ler a tua mão
Ouvindo o mar azul, vermelho e branco... uma só voz
Da arquibancada salve a União
Sublime aroma afastando o mau olhado
Exemplo forte de viver e ser feliz
Belas ciganas, riso franco, mesa farta
Tarô da sorte, para o futuro desvendar
Cartomantes, quiromantes e cabalas
Castiçais, ervas cheirosas, meu destino energizar
Místico amuleto nos comboios
A ferradura, sorte vem prenunciar
Vai, povoando o imaginário cortesão
Vendendo adornos, animais, tapeçarias
Bate o martelo, pra fechar mais um leilão.
Sou da Vila amor
A cigana hoje vai ler a tua sorte
Com sua alegria e sedução
Vem fazer a Vila bem mais forte.
(Esc. A.R.C. União da Vila do IAPI.
Compositor: Jesse Parodia, EdsonCustódio, Nego Izolino.
Intérprete: Mauriléia dos Santos Maciel)