sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

CIGANA DO EGITO - FLOR DE LÓTUS



Postado no Setembro 21, 2007 por alexdeoxossi


"Conheço CIGANA FLÔR DE LOTUS,

cujo seu nome verdadeiro,

não me acho no direito de revelar, no entanto,

posso dizer a você, que em todas as suas Incorporações,

usa em seu braço esquerdo, uma pulseira e um bracelete de ouro.

Veste-se com roupas de teciransparentes, túnicas e saias separadamente, de pouco falar de muito exigir

.Reza a sua Lenda, que foi abandonada por sua mãe,

e que viveu até os seus 16 anos de idade, como escrava de um Faraó.

Desencarnou com uma doença grave de pulmão, hoje conhecidamente como Tuberculose.

Quanto aos seus restos mortais, o que impressionou, foi o fato, de que apesar de ser sepultada como simples escrava, seus olhos e seu útero, permaneciam intactos.

É a Cigana que cura os problemas de visão, e dá fertilidade as mulheres estéreis.Viveu na era Antes de Cristo.

Fato que faz com que ela tenha alguma rejeição em relação ao Cristianismo.

Quem descobre o Segredo da FLÔR DE LOTUS, descobre a Chave da Plenitude da Vida Eterna. Descobrir o Segredo da FLÔR DE LOTUS é antes de tudo, não ter medo do que terá que enfrentar.A FLÔR DE LOTUS é a certeza que precisamos de tudo e de todos para existirmos, ou seja, por mais que pareçamos independentes, só existimos porque as coisas em nossa volta existem. Algumas vezes sozinho, mas nunca solitários. Outras vezes triste, mas nunca deprimidos."Eis o PONTOTantas vezes quisTantas vezes pediDe nada adiantouPrecisei olhar para cimaAcreditarem mimE eu sorri para o solPara a luaBem disse a chuvaBem disse aos ventosAreias escaldantesQueimaram meus pésE assim aprendiQue sou filha do tempo, do Faraó, de Alá, de Jeová…E assim aprendiA Vida é minha mãeMas é a MorteQue me consola e me amparaQuando minha mãe se despede…Estar vivo é a grande certeza de que o Universo conspira a nosso favor!PELO ESPIRITO PHILLERMON - TRANSCRITO PELO MÉDIUM ALEX DE OXÓSSI

ETNIA CIGANA: Curiosidades

A família é sagrada para os ciganos.
Os filhos normalmente representam uma forte fonte de subsistência.
As mulheres através da prática de esmolar e da leitura de mãos.
Os homens, atingida uma certa idade, são freqüentemente iniciados em outras atividades como acompanhar o pai às feiras para ajudá-lo na venda de produtos artesanais.
Além do núcleo familiar, a família extensa, que compreende os parentes com os quais sempre são mantidas relações de convivência no mesmo grupo, comunhão de interesses e de negócios, possuem freqüentes contatos, mesmo se as famílias vivem em lugares diferentes.
Um exemplo de classificação da sociedade cigana (tirado em parte do livro Mutation Tsigane, de J.P.Liégeois)::
grupo > subgrupo> nátsija (nacionalidade)
vítsa (descendência, leva o nome do chefe da estirpe)
família > indivíduo
ROMKalderáshaSerbijája (Sérvios)MinéshtiDemítrox,
y, ...........Márcovitch Ianov Jinovx,
y, ...........outrosx,
y, ...........PapinéshtiJonéshtiFrunkaléshtioutrosMoldovája (Moldávios)DemóniJonikóniPorónioutrosGrekúrja (Gregos)BedóniKiriléshtiShandorónioutrosVúngrika (Húngaros)JonéshtioutrosHokrakané ou Horahanê (Turcos) Taierovitchi MarcovitchioutrosLovára Machwáya IvanovitchiBoyásha (Ciganos de Circo)outros
SINTI (ou MANUSH)Gáchkane (Alemães) etc.
Estrekárja (Austríacos) etc.
Valshtiké (Franceses)
Piemontákeri (Piemonteses)
LombardosMarquigianosoutros
KALÉ (ou GITANOS ou CIGANOS)
Catalães etc.AndaluzesPortugueses
Nota:
Enquanto que entre os Rom a classificação em "subgrupos" acontece com base em identificação de tipo ergonímico (denominação que traz origem na profissão tradicionalmente exercida),
entre os Sintos e os Kalé os subgrupos são geralmente designados segundo um conceito de natureza toponímica (referindo-se a lugares de assentamento histórico).
Diferentemente dos Rom, estes não conhecem outras classificações de "nátsija" e de "vítsa".
Pode-se porém afirmar que o subgrupo entre os Sintos e os Kalé na realidade corresponda à "nátsja" dos Rom.
Com base nisso, o esquema de classificação social desses dois grupos pode ser configurado do seguinte modo:
grupo > subgrupo (= nátsija)> família > indivíduo
Além da família extensa, há entre os rom um conjunto de várias famílias
( não necessariamente unidas entre si por laços de parentesco) mas todas pertencentes ao mesmo grupo e ao mesmo subgrupo.
O nômade é por sua própria natureza individualista e mal suporta a presença de um chefe: se tal figura não existe entre Sintos e Rom, deve-se reconhecer o respeito existente com os mais velhos, aos quais sempre recorrem.
Entre os Rom a máxima autoridade judiciária é constituída pelo krisnítori,
isto é, por aquele que preside a kris.
A kris é um verdadeiro tribunal cigano, constituído pelos membros mais velhos do grupo e se reúne em casos especiais, quando se deve resolver problemas delicados como controvérsias matrimoniais ou ações cometidas com danos para membros do mesmo grupo.
Na kris podem participar também as mulheres, que são admitidas para falar, e a decisão unilateral cabe aos membros anciães designados, presididos pelo krisnítori, que após haver escutado as partes litigantes, decidem, depois de uma consulta, a punição que o que estiver errado deverá sofrer.
Recentemente, a controvérsia se resolve ,em geral, com o pagamento de uma soma proporcional ao tamanho da culpa, que pode chegar a vários milhares de dólares; no passado, se a culpa era particularmente grave, a punição podia consistir no afastamento do grupo ou, às vezes, em penas corporais.
Diáspora Cigana
Há cerca de mil anos, um grupo de famílias saiu da Índia em direção ao Oeste.
A essa decisão – tomada em local incerto e por motivos ignorados – devemos a sobrevivência da língua romani, a alegria inigualável das orquestras ciganas presentes através dos séculos, tanto nos palácios como nas praças, as rapsódias húngaras de Franz Lizt, o flamenco espanhol, os versos do Romancero Gitano, de Frederico Garcia Lorca, a crença nos milagres de Santa Sara, a peregrinação a Saintes-Marie-de-la Mer, na França, o aparecimento dos violinistas de restaurante indicando o momento do beijo nos filmes de Hollywood da década de 50, o conhecimento de nosso destino pela leitura das linhas das mãos.
Devemos também à diáspora dos ciganos a criação de inúmeras heroínas literárias, desde ciganas legítimas – como Esmeralda amada por Quasímodo, o corcunda de Notre Dame, a Gitanilla de Miguel de Cervantes Saavedra e a Carmem de Georges Bizet – até Capitu, que apesar de brasileira tinha olhos não apenas de ressaca, mas "de cigana oblíqua de dissimulada".
Devemos aos ciganos, enfim, a interminável intriga romântica dos 155 capítulos da novela "Explode Coração", exibida pela Rede Globo, e o remorso por termos deixado que fossem exterminados em massa durante o genocídio nazista.
Nós, os "gadje" - como eles nos chamam -, tivemos pelos ciganos, nos seus mil anos de diáspora, uma atitude pendular entre o fascínio e a desconfiança. Admiramos seu estilo de vida sem âncoras nem raízes, domando ursos, negociando cavalos, trabalhando o cobre, fazendo música.
Por outro lado, os acusamos de todos os males infamantes, da feitiçaria ao canibalismo, de rogar pragas a roubar crianças.
Na verdade, as crianças roubadas foram as suas.
Um exemplo entre muitos: o trem que chegou a Buchenwald em 10 de outubro de 1944 trazia 800 crianças ciganas. Foram todas assassinadas nas câmaras de gás do crematório cinco.
Durante muito tempo, não acreditávamos que os ciganos tivessem sequer uma língua.
Os sons que pronunciavam aos ouvidos ocidentais como algaravia, simples código para melhor enganar os "gadje". Também não sabíamos por que eram chamados ciganos ou gitanos.
A palavra cigana teria sua origem nos "atzigani", seita herética do Oriente médio, praticante da quiromancia, enquanto gitano, corruptela de egiptano (gitane, em francês, gypcie, em inglês) seria uma lembrança da passagem dos ciganos pelo Egito de nossos, não o Egito de nossos Atlas modernos, mas o chamado "pequeno Egito", ocupando o lugar da Grécia.
A explicação mais usual é que seriam sobreviventes da Atlântida.
Foi preciso esperar o século XIX para que surgisse a luz. Estudos sobre as origens da língua cigana – o romani – tornaram-se verdadeira ciência graças aos trabalhos do alemão Pott, do grego Paspati, do austríaco Micklosicyh, do italiano Ascoli. Comprovaram eles que o romani pertence à família indo-européia.
Pelo vocabulário e pela gramática está ligado ao sânscrito (como o português ao latim). Fazendo parte do grupo de línguas neo-indianas, é estritamente aparentando a línguas vivas, tais como o hindi, o goujrathi, o marata e o cachemiri.
Identificando as palavras que foram incorporando-se ao idioma original e seguindo as indicações dos antropólogos, dos historiadores, das tradições orais e até dos grupos sangüíneos foi possível estabelecer com certeza a origem dos ciganos no norte da Índia.
Vieram eles do Estado atual de Délhi ou de seus arredores, muito possivelmente do Rajastão. De lá seguiram até a Pérsia, onde seu caminho se separou em tridente, uma ponta descendo para o Egito, a segunda morrendo na Armênia, a terceira avançando pela Turquia e pela Grécia, de onde os ciganos espalharam-se por toda a Europa e, atravessando o mar, pelo continente americano.
No Brasil, os primeiros grupos chegaram no século XVII, ao Maranhão.
Por onde passavam, os ciganos deixavam sua marca na música e na dança. Puristas afirmam que não existem músicas e danças essencialmente ciganas, mas apenas influências, o que gera controvérsias nas classificações.
Mas esse é um assunto para especialistas.
O certo é que o cigano não apenas assimilava a música dos países nos quais vivia, mas a mantinha viva, era capaz de enriquecê-la e recicla-la a sua maneira, transportando-a além das fronteiras.
Sua música encantava igualmente o povo e a aristocracia, um dos motivos pelos quais os primeiros grupos que surgiram na Europa, por volta do século XIV, foram bem recebidos.
Cedo, no entanto, surgiu o preconceito com suas conseqüências.
Primeiro, a exclusão dos ritos sociais: a Igreja não enterrava ciganos em campos consagrados nem batizava seus filhos.
Depois, o arsenal completo da perseguição: ferro em brasa, forca, decapitação, suplício da roda, deportação em massa.
No tempo do nazismo, os ciganos sofreram a mesma sorte dos judeus e dos homossexuais, assassinados lado a lado nos campos de concentração de Ravensbrück, Dachau, Buchenwald, Auschwitz e Birkenau.
Não se sabe bem por qual razão, os nazistas permitiram que conservassem seus instrumentos musicais. A música serviu-lhes de último consolo.
Um sobrevivente não cigano relembra uma passagem do ano de 1939 em Buchenwald:
"De repente, o som de um violino cigano surgiu de uma das barracas, ao longe, como que vindo de uma época e de uma atmosfera mais feliz... Árias da estepe húngara, melodias de Viena e de Budapeste, canções de minha terra".
Música Cigana
Foi na Europa central e oriental que a música cigana (vocal e instrumental) teve – e continua a ter – seu público mais fiel e apaixonado.
Os elementos musicais turco-árabes, recolhidos pelos músicos ciganos nas cores dos paxás e dos beis, floresceram na Hungria com a incorporação dos instrumentos, da técnica, da orquestração e da harmonização europeus.
Desde o século XVII, os senhores magiares mantinham orquestras ciganas.
Dois nomes ficaram na história: o do cimbalista Simon Banyak, protegido da imperatriz Maria Teresa, e Janos Bihari, autor de "Kronunhs", música para o coração da imperatriz Maria Luisa da Hungria, em 1808.
Assim como na Hungria e na Transilvânia, os ciganos eram numerosos na Moldávia, na Valáquia e nos países que viviam a formar a Iugoslávia. Grupos de cantores ciganos foram introduzidos na Rússia pelo conde Aléxis da Moldávia, sob o reinado de Catarina, a Grande, e fizeram enorme sucesso nos anos que se seguiram à guerra de 1812 contra Napoleão.
A música cigana espanhola, conhecida desde os tempos de Cervantes, ganhou popularidade universal com o canto jondo.
Vários compositores europeus foram intensamente influenciados pelos ciganos. Além de Liszt, o mais conhecido, também Haydn, Schubert, Beethoven e Brahms.
Dança Cigana
Danças ciganas sempre foram atração especial nas cortes européias, a começar pela francesa. Desde o tempo de Henrique IV apresentavam-se dançarinos ciganos no castelo de Fontainebleau e na residência da marquesa de Sévigné. Moliére, em O Casamento Forçado, introduz no palco um grupo de ciganos e ciganos dançando ao som de pandeiros.
Numa das apresentações, o próprio Luís XIV dançou vestido de cigano.
Na Turquia, a dança era uma das profissões ciganas mais características.
O cortejo das tropas de Constantinopla que desfilou para sultão Mourad IV, no século XVII, tinha, após a seção dos músicos, uma seção de dançarinos, entre os quais numerosos ciganos.
Em Portugal, a Farsa das Ciganas, de Gil Vicente, apresentada em 1521, mostrava quatro mulheres ciganas que cantavam e dançavam.
Foi na Espanha, entretanto e, sobretudo nas terras do sul, no antigo reinado de Granada, que a dança cigana floresceu em seu terreno mais fértil. De seu encontro com a arte árabe nasceria o inigualável flamenco da Andaluzia.
A Língua dos Ciganos
A língua cigana (o romanez) é uma língua da família indo-européia.
Pelo vocabulário e pela gramática, está ligada ao sânscrito. Fazendo parte do grupo de línguas neo-indianas, é estreitamente aparentada a línguas vivas tais como o hindi, o goujrathi, o marathe, o cachemiri.
No entanto, eles assimilariam muitos vocábulos das línguas dos países por onde passaram.
Religião dos Ciganos
Os ciganos, ao deixarem a Índia, não carregaram suas divindades.
Eles possuíam na sua língua apenas uma palavra para designar Deus (Del, Devel). Eles se adaptaram facilmente às religiões dos países onde permaneceram.
No mundo bizantino, tornaram-se cristãos. Já no início do século XIV, em Creta, praticavam o rito grego.
Nos países conquistados pelos turcos, muitos ciganos permaneceram cristãos enquanto que outros renderam-se ao Islã.
Desde suas primeiras migrações em direção ao Oeste eles diziam ser cristãos e se conduziam como peregrinos.
A peregrinação mais citada em nossos dias, quando nos referimos aos ciganos, é a de Saintes-Maries-de-la-Mer, na região da Camargue (sul da França). Antigamente era chamada de Notres-Dames-de-la-Mer.
Mas não foi provado que, sob o Antigo Regime, os ciganos tenham tomado parte na grande peregrinação cristã de 24 e 25 de maio, tão popular desde a descoberta no tempo do rei René, das relíquias de Santa Maria Jacobé e de Santa Maria Salomé, que surgiram milagrosamente em uma praia vizinha. Nem que já venerassem a serva das santas Marias, Santa Sara a Egípcia, que eles anexarão mais tarde como sua compatriota e padroeira.
A origem do culto de Santa Sara permanece um mistério e foi provavelmente na primeira metade do século XIX que os Boêmios criaram o hábito da grande peregrinação anual a Camargue.
MATERIAL RECEBIDO POR E-MAIL...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

OS CIGANOS E A UMBANDA DIVINA


Os ciganos e a espiritualidade
CIGANOS NA UMBANDA
"Eu vi um formoso Cigano Sentado na beira do Rio Com seus cabelos negros
E os olhos cor de anil
Quando eu me aproximava o cigano me chamou
Com seus dados nas mãos
O cigano me falou Seus caminhos estão abertos
Na saúde, na paz e amor,
Foi se despedindo e me abençoou
Eu não sou daqui, mas vou levar saudades,
Eu sou o Cigano Pablo, lá das Três Trindades.
" Esta linha de trabalhos espirituais já é muito antiga dentro da Umbanda, e "carregam as falanges ciganas juntamente com as falanges orientais uma importância muito elevada, sendo cultuadas por todo um seguimento espírita e que se explica por suas próprias razões, elegendo a prioridade de trabalho dentro da ordem natural das coisas em suas próprias tendências e especialidades.
Assim, numerosas correntes ciganas estão a serviço do mundo imaterial e carregam como seus sustentadores e dirigentes aqueles espíritos mais evoluídos e antigos dentro da ordem de aprendizado, confundindo-se muitas vezes pela repetição dos nomes comuns apresentados para melhor reconhecimento, preservando os costumes como forma de trabalho e respeito, facilitando a possibilidade de ampliar suas correntes com seus companheiros desencarnados e que buscam no universo astral seu paradeiro, como ocorre com todas as outras correntes do espaço.
O povo cigano designado ao encarne na Terra, através dos tempos e de todo o trabalho desenvolvido até então, conseguiu conquistar um lugar de razoável importância dentro deste contexto espiritual, tendo muitos deles alçado a graça de seguirem para outros espaços de maior evolução espiritual, juntamente com outros grupos de espíritos, também de longa data de reencarnações repetidas na Terra e de grande contribuição, caridade e aprendizado no plano imaterial.
A argumentação de que espíritos ciganos não deveriam falar por não ciganos ou por médiuns não ciganos e que se assim o fizessem deveriam faze-lo no idioma próprio de seu povo, é totalmente descabida e está em desarranjo total com os ensinamentos da espiritualidade sua doutrina evangélica, até as impossíveis limitações que se pretende implantar com essa afirmação na evolução do espírito humano e na lei de causa e efeito, pretendendo alterar a obra divina do Criador e da justiça divina como se possível fosse, pretendendo questionar os desígnios da criação e carregar para o universo espiritual nossas diminutas limitações e desinformação, fato que nos levaria a inviabilização doutrinária.
Bem como a eleger nossa estada na Terra como mera passagem e de grande prepotência discriminatória, destituindo lamentavelmente de legitimidade as obras divinas.
Outrossim, mantêm-se as falanges ciganas, tanto quanto todas as outras, organizadas dentro dos quadros ocidentais e dos mistérios que não nos é possível relatar. Obras existem, que dão conta de suas atuações dentro de seu plano de trabalho, chegando mesmo a divulgar passagens de suas encarnações terrenas. Agem no plano da saúde, do amor e do conhecimento, suportam princípios magísticos e tem um tratamento todo especial e diferenciado de outras correntes e falanges.
Ao contrário do que se pensa os espíritos ciganos reinam em suas correntes preferencialmente dentro do plano da luz e positivo, não trabalhando a serviço do mau e trazendo uma contribuição inesgotável aos homens e aos seus pares, claro que dentro do critério de merecimento, tanto quanto qualquer outro espírito teremos aqueles que não agem dentro desse contexto e se encontram espalhados pela escuridão e a seus serviços, por não serem diferentes de nenhum outro espírito humano. Trabalham preferencialmente na vibração da direita e aqueles que trabalham na vibração da esquerda, não são os mesmo espíritos de ex ciganos, que mantêm-se na direita, como não poderia deixar de ser, e, ostentam a condição de Guardiões e Guardiãs.
O que existe são os Exus Ciganos e as Moças Ciganas, que são verdadeiros Guardiões à serviço da luz nas trevas, como todo Guardião e Guardiã dentro de seus reinos de atuação, cada um com seu próprio nome de identificação dentro do nome de força coletivo, trabalhando na atuação do plano negativo à serviço da justiça divina, com suas falanges e trabalhadores, levando seus nomes de mistérios coletivos e individuais de identificação, assunto este que levaria uma obra inteira para se abordar e não se esgotaria.
Contudo, encontramos no plano positivo falanges diversas chefiadas por ciganos diversos em planos de atuação diversos, porém, o tratamento religioso não se difere muito e se mantêm dentro de algumas características gerais.
Imenso é o número de espíritos ciganos que alcançaram lugar de destaque no plano espiritual e são responsáveis pela regência e atuação em mistérios do plano de luz e seus serviços, carregando a mística de seu povo como característica e identificação. Dentro os mais conhecidos, podemos citar os ciganos Pablo, Wlademir, Ramirez, Juan, Pedrovick, Artemio, Hiago, Igor, Vitor e tantos outros, da mesma forma as ciganas, como Esmeralda, Carme, Salomé, Carmensita, Rosita, Madalena, Yasmin, Maria Dolores, Zaira, Sunakana, Sulamita, Wlavira, Iiarin, Sarita e muitas outras também.
É imprescindível que se afirme que na ordem elencada dos nomes não existe hierarquia, apenas lembrança e critério de notoriedade, sem contudo, contrariar a notoriedade de todos os outros ciganos e ciganas, que são muitos e com o mesmo valor e importância.
Por sua própria razão diferenciada, também diferenciado como dissemos é a forma de cultuá-los, sem pretender em tempo algum estabelecer regras ou esgotar o assunto, o que jamais foi nossa pretensão, mesmo porque não possuímos conhecimento de para tanto.
A razão é que a respeito sofremos de uma carência muito grande de informação sobre o assunto e a intenção é dividir o que conseguimos aprender a respeito deste seguimento e tratamento.
Somos sabedores que muitas outras forças também existem e o que passamos neste trabalho são maneiras simples a respeito, sem entrar em fundamentos mais aprofundados, o que é bom deixar induvidosamente claro.
É importante que se esclareça, que a vinculação vibratória é de axé dos espíritos ciganos, tem relação estreita com as cores estilizadas no culto e também com os incensos, pratica muito utilizada entre ciganos.
Os ciganos usam muitas cores em seus trabalhos, mas cada cigano tem sua cor de vibração no plano espiritual e uma outra cor de identificação é utilizada para velas em seu louvor. Uma das cores, a de vinculação raramente se torna conhecida, mas a de trabalho deve sempre ser conhecida para prática votiva das velas, roupas, etc.
Os incensos são sempre utilizados em seus trabalhos e de acordo com o que se pretende fazer ou alcançar.
Para o cigano de trabalho se possível deve-se manter um altar separado do altar geral, o que não quer dizer que não se possa cultua-lo no altar normal.
Devendo esse altar manter sua imagem, o incenso apropriado, uma taça com água e outra com vinho, mantendo a pedra da cor de preferencia do cigano em um suporte de alumínio, fazendo oferendas periódicas para ciganos, mantendo-o iluminado sempre com vela branca e outra da cor referenciada.
Da mesma forma quando se tratar de ciganas, apenas alterando a bebida para licor doce. E sempre que possível derramar algumas gotas de azeite doce na pedra, deixando por três dias e depois limpá-la.
Os espíritos ciganos gostam muito de festas e todas elas devem acontecer com bastante fruta, todas que não levem espinhos de qualquer espécie, podendo se encher jarras de vinho tinto com um pouco de mel.
Podendo ainda fatiar pães do tipo broa, passando em um de seus lados molho de tomate com algumas pitadas de sal e leva-los ao forno, por alguns minutos, muitas flores silvestres, rosas, velas de todas as cores e se possível incenso de lótus.
As saias das ciganas são sempre muito coloridas e o baralho, o espelho, o punhal, os dados, os cristais, a dança e a música, moedas, medalhas, são sempre instrumentos magísticos de trabalho dos ciganos em geral.
Os ciganos trabalham com seus encantamentos e magias e os fazem por força de seus próprios mistérios, olhando por dentro das pessoas e dos seus olhos.
Uma das lendas ciganas, diz que existia um povo que vivia nas profundezas da terra, com a obrigação de estar na escuridão, sem conhecer a liberdade e a beleza. Um dia alguém resolveu sair e ousou subir às alturas e descobriu o mundo da luz e suas belezas.
Feliz, festejou, mas ao mesmo tempo ficou atormentado e preocupado em dar conta de sua lealdade para com seu povo, retornou à escuridão e contou o que aconteceu.
Foi então reprovado e orientado que lá era o lugar do seu povo e dele também. Contudo, aquele fato gerou um inconformismo em todos eles e acreditando merecerem a luz e viver bem, foram aos pés de Deus e pediram a subida ao mundo dos livres, da beleza e da natureza.
Deus então, preocupado em atende-los, concedeu e concordou com o pedido, determinando então, que poderiam subir à luz e viver com toda liberdade, mas não possuiriam terra e nem poder e em troca concedia-lhes o Dom da adivinhação, para que pudessem ver o futuro das pessoas e aconselha-las para o bem. É muito comum usar-se em trabalhos ciganos moedas antigas, fitas de todas as cores, folha de sândalo, punhal, raiz de violeta, cristal, lenços coloridos, folha de tabaco, tacho de cobre, de alumínio, cestas de vime, pedras coloridas, areia de rio, vinho, perfumes e escolher datas certas em dias especiais sob a regência das diversas fases da Lua...
" Trecho extraído do livro "Rituais e Mistérios do povo Cigano"
de Nelson Pires Filho Ed.Madras
Web site:
www.feguardioesdaluz.com.brAutor:
Nelson Pires Filho

sábado, 24 de janeiro de 2009

A LENDA DO ENCANTADO DO ARCO-IRIS


*LENDA CONTADA PELA PURI DEI TSINE LIZA DO CLÃ DOS LOVARI*

QUEM NÃO CONHECE A LENDA QUE DIZ QUE NO FINAL
DO ARCO-IRIS EXISTE UM POTE DE OURO?

POIS BEM, EM TEMPOS
DISTANTES,
QUANDO OS CIGANOS
ERAM PERSEGUIDOS E MASSACRADOS
POR POVOS BÁRBAROS,
VIVIAM DESESPERADOS E
SEM PERSPECTIVAS,
POIS NÃO TINHAM COMO SE DEFENDER
DE TÃO ACIRRADA PERSEGUIÇÃO,
UMA VEZ QUE OS CIGANOS SÃO
PACIFICOS E NÃO GUERREIAM,
POIS NO LUGAR DE ARMAS
PORTAM SEUS VIOLINOS,
NO LUGAR DE GUERRAS,
CANTAM SUAS CANÇÕES E ALEGRIAS,
NO LUGAR DE DESTRUIÇÃO,
A BELEZA DE SUAS DANÇAS,
EM LUGAR DE MORTE, SEUS CORAÇÕES
PULSAM COM A ALEGRIA
DE VIVER, E DA LIBERDADE,
E EM LUGAR DA FOME,
A MESA FARTA DISTRIBUIDA
PARA TODOS.
DIFÍCIL PARA ESSE POVO
TER QUE AGREDIR OU MESMO
MATAR PARA SE DEFENDER.
ASSIM, BUSCAVAM SEMPRE
BATER EM RETIRADA, PROCURANDO
A TÃO ALMEJADA PAZ,
SEM QUE PARA ISSO TIVESSEM
QUE RECORRER À GUERRA.
JÁ CANSADOS PELA FUGA
COM INCONTÁVEIS PERDAS DE
PARENTES E AMIGOS,
NA REALIDADE SEUS CLÃS JÁ QUASE
DISSEMINADOS E EM
TOTAL DESESPERO,
A AFLIÇÃO ERA A ÚNICA FORÇA
QUE OS IMPULSIONAVA
PARA SEGUIR EM FRENTE,
FOI QUANDO ENTÃO, FACE A TODA
AQUELA SITUAÇÃO E DESESPERO,
QUE A CIGANA...,
AO VER O ARCO-IRIS, CLAMOU
COM TODA A FORÇA DE SUA ALMA,
DESEJOSA DE SALVAR OS POUCOS
QUE RESTAVAM DE SEU CLÃ
E AO FILHO QUE ESTAVA
EM SEU VENTRE, PRESTES A
NASCER EM MEIO A TODA
AQUELA VIOLÊNCIA E MISÉRIA,
DIZENDO:
DEUS DO ARCO-IRIS, VÓS QUE
ATRAVESSAIS OS CÉUS LIGANDO
A TERRA DE UMA EXTREMIDADE
A OUTRA, EU,
A CIGANA.....TE EVOCO E TE IMPLORO,
NOS SALVE E NOS
MOSTRE A TERRA DA PAZ.
E, SE JOGANDO AO CHÃO,
CHOROU COPIOSAMENTE.
A CIGANA NO FUNDO DE SUA
ALMA ESPERAVA RECEBER
UMA RESPOSTA, QUANDO
PERCEBEU QUE AS CORES
DO ARCO-IRIS COMEÇAVAM
A BRILHAR CADA VEZ
MAIS INTENSAMENTE,
ALTERNANDO-SE COM RAPIDEZ.
SECANDO AS LÁGRIMAS
DOS SEUS OLHOS E
IMAGINANDO ESTAR VENDO
"COISAS" EM RAZÃO DAS
LÁGRIMAS QUE OFUSCAVAM
SEUS OLHOS E SUA
VISÃO NAQUELE
MOMENTO, PÔDE PERCEBER QUE
REALMENTE AS CORES
ESTAVAM SE ALTERNANDO
COM BRILHOS MAIS
INTENSOS E INCOMPARÁVEIS.
ERA COMO SE FOSSEM AS CORDAS
DE UM INSTRUMENTO MUSICAL.
E SONS MELODIOSOS
COMEÇARAM A SOAR,
COMO PEQUENOS SINOS
EMITINDO SONS DIVINOS.
SUA ALMA ENTÃO SE AQUIETOU,
UMA IMENSA PAZ A INVADIU,
QUANDO INESPERADAMENTE
OUVIU UMA VOZ DIZENDO:*
CIGANA, A SINA DE SEU POVO,
SERÁ SE ESPALHAR
PELO MUNDO TODO, POVOAR
AS TERRAS MAIS DISTANTES
REPRESENTANDO-ME
EM SUA BELEZA.
O CÉU SERÁ SEU TETO,
A TERRA SEU PALCO E SEU LAR.
EU OFUSCAREI A VISÃO DOS
SEUS PERSEGUIDORES
PARA SEU POVO PARTIR EM
SEGURANÇA, MAS O FILHO
QUE VOCE CARREGA EM TEU
VENTRE FICARÁ COMIGO.
NESTE INSTANTE
A CIGANA ENTÃO SEGUROU SEU
VENTRE COM AS
MÃOS E GRITOU:
NÃO, NÃO ME PEÇA O
MEU MAIOR TESOURO,
Ó DEUS DO ARCO-IRIS,
EU TE PEÇO NÃO TIRE A
VIDA DO MEU FILHO!
*NOVAMENTE ENTÃO SEGUIU
DIZENDO A VOZ DO ALTO:*
-CIGANA, SE AQUIETE,
SEU FILHO NÃO PERDERÁ A VIDA,
ANTES ELE LHES
DARÁ A VIDA.
COMO UM TESOURO ELE
SERÁ GUARDADO POR MIM.
ELE FARÁ COM QUE
MINHAS CORES GANHEM
VIDA EM SUAS VIDAS, SUAS
MÃOS ESTARÃO ETERNAMENTE
SUPRINDO TODAS AS SUAS
GERAÇÕES COM MOEDAS DE OURO,
POIS A ELE SERÁ DADO O
POTE ENCANTADO DO ETERNO
SUPRIMENTO E EM MINHAS
CORES QUE VOCES PASSARÃO
A USAR ESTARÁ O ENCANTAMENTO.
A MAGIA, QUE FARÁ
A PARTIR DE AGORA PARTE DE
SUAS ALMAS, POIS SEU FILHO
ENCANTADO CONTINUARÁ PARA
SEMPRE ANIMANDO-AS
EM SUAS ALMAS E ESPIRITOS.
E COM O VERDE LEVARÃO
A ESPERANÇA, A FARTURA;
COM O VERMELHO, A VIDA,
O ENTUSIASMO E O VIGOR;
COM O AMARELO,
A REALEZA, A RIQUEZA;
COM O AZUL LEVARÃO
A SERENIDADE, A INTUIÇÃO;
COM O LARANJA,
A ENERGIA, A VITALIDADE,
A EMOTIVIDADE;
E COM O VIOLETA LEVARÃO
A TRANSMUTAÇÃO,
PERSEVERANÇA; COM O ROSA,
O AMOR, A BELEZA,
A MORALIDADE E A MÚSICA.
E ENTÃO, COMO NUM
PASSE DE MÁGICA,
A CIGANA VIU SEU FILHO
FLUTUANDO E DANDO
RISINHOS EM DIREÇÃO
AO ARCO-IRIS,
ENVOLTO EM SUAS
CORES CINTILANTES,
FORMANDO-SE EM SUA
CABECINHA CACHINHOS
DE CABELOS DOURADOS,
QUE CAÍAM EM
FORMA DE MOEDAS DE OURO.
QUANTO TEMPO
SE PASSARA, A CIGANA
NÃO SABIA, HAVIA,
POIS, SIDO TOMADA POR
UMA ESPÉCIE DE TORPOR
E UMA CALMARIA IMENSA
HAVIA ENVOLVIDO
SUA ALMA.
FOI QUANDO A CIGANA
PERCEBEU QUE ESTAVA
EM UMA DAS EXTREMIDADES DO ARCO-IRIS
E QUE DE SUAS MÃOS SAÍAM
FEIXES DE LUZ COLORIDOS
E NAS MESMAS CORES DO
ARCO-IRIS, VIU ENTÃO
SEU POVO AO REDOR
DO LUGAR EM QUE
ELA SE ENCONTRAVA
ANTERIORMENTE,
ENCANTADOS COM AS INCONTÁVEIS
MOEDAS DE OURO
QUE NÃO PARAVAM DE
CAIR SOBRE ELES.
NO LOCAL EM QUE CAÍAM
AS LÁGRIMAS
QUE DERRAMAVA, FORMAVA-SE
UM LINDO JARDIM
DE FLORES COLORIDAS
E DAS MESMAS
CORES DO ARCO-IRIS.
DESDE ENTÃO, OS CIGANOS
SE DISPERSARAM
PELO MUNDO NA IRRADIAÇÃO
DO ARCO-IRIS,
LEVANDO O ENCANTO DE
SUAS ROUPAS COLORIDAS,
A ATRAÇÃO PELO OURO,
CONHECENDO EM SUAS
ALMAS E NO RELATO
INTUITIVO DE SEUS
ANTEPASSADOS QUE O
COLORIDO DE SUAS
ROUPAS NA REALIDADE É
O COLORIDO DA VIDA
QUE ELES TANTO AMAM
E QUE O BRILHO DO
OURO É O BRILHO DO TESOURO
MAIS VALIOSO
QUE É O DOM DE VIVER,
E QUE AO FINAL DO
ARCO-IRIS EXISTE UM POTE DE OURO
INESGOTÁVEL A SUPRI-LOS.
LENDAS...O QUE SÃO LENDAS?
SÃO APENAS LENDAS,
MAS QUE TRAZEM TODO UM
FUNDO DE VERDADE.
QUEM JÁ VIU OU TEVE OPORTUNIDADE
DE VER UMA CIGANA DANÇANDO, COM O
SEU CORPO SE MOVIMENTANDO,
COMO A ONDULAÇÃO DE UMA SERPENTE?
A SERPENTE DO ARCO-IRIS.
*QUEM JÁ TEVE A OPORTUNIDADE DE
OBSERVAR O OLHAR DE UM CIGANO?
QUE HIPNOTIZA, ATRAI, COMO O
OLHAR DE UMA SERPENTE.
A SERPENTE DO ARCO-IRIS.
É INTERESSANTE O QUE FAZEM AS LENDAS NA
HISTÓRIA DE UM POVO. INSERINDO NO COSTUME
OUTROS COSTUMES E FAZENDO NASCER ENTRE
O POVO A TRADIÇÃO DA OFERENDA
AO ENCANTADO DO ARCO-IRIS, PARA TRAZER SORTE,
DINHEIRO, FELICIDADE E PERPETUAR A UNIÃO E
O AMOR PELA VIDA E A LIBERDADE,
SEUS MAIORES TESOUROS.

*texto extraido do livro:* ***Ciganos-Rom um Povo sem Fronteiras* *autor:* *NELSON PIRES *

domingo, 11 de janeiro de 2009

CIGANA SULAMITA


Adora trabalhar só com frutas e com folhas dos pés das mesmas frutas. Faz sua magia com folhas de maçã, para o amor, folhas de pêra, para a saúde; folhas de uva, para união; folhas e flores de mamão, para afastamentos;umbigo de banana, para feitiços; folhas de fruta-do-conde, para aproximação; folhas de laranja, para acalmar fúrias; folhas de caqui, para tirar o mal.Ela gosta de trabalhar com a floresta, jogando nela as folhas secas, conforme o problema de cada um.Sua pedra preferida é o quartzo-citrino, amarelo-ouro.Ela faz uma amarração para o casamento colocando um pedaço desse cristal em cima de cada uma das folhas de maçã, fruta-de-conde, e uva verde com que trabalha; depois joga por cima flores de laranjeira.Ela afirma que o casamento sai antes de três Luas cheias.Sulamita, que Bel-Karrano ilumine muito seu espírito, para que você possa ajudar que precisa de sua ajuda. É a protetora de mulheres grávidas, a que "toma conta" de partos difíceis. Esta cigana é natural de uma região entre França e Borgonha. Viveu muitos anos em Espanha e Itália. Viajou por muitos lugares, Portugal, Índia, Egito e outros. Em verdade trás em seu coração um pouco de cada um destes países no seu coração. De espírito vívido, é faceira, admirada por todos que a vêem, principalmente o sexo oposto. Boa, generosa é também geniosa ao extremo e capaz de ataques de fúria. Autorizada a entrar na aura de não ciganos, deixa sua mensagem e faz diversos trabalhos de magia. Suas magias geralmente são feitas com frutas. Mas a principal é para desamarrar parto difícil. Sulamita faz assim: Ela enterra uns ovos crus com cuidado na terra, em vaso ou chão, em frente da porta onde mora a grávida. Coloca em cima vários doces brancos e chama diversos espíritos ciganos e de outras linhas para fazer uma corrente de força. Os ovos são desenterrados quando a mulher da a luz sem perigo, então estes ovos são quebrados, simbolizando que ela esta quebrando todo o mal. Para que nada aconteça à mãe e o bebê. Obs. Diz esta cigana que em uma de suas encarnações morreu de parto, e quase toda segurança dela é enterrada.
PESQ:INTERNET

"Magias e Mistérios do Povo Cigano"

Quando abordamos os segredos das magias do Povo Cigano, muito se diz, das Entidades, dos Mestres, dos Ciganos Astrais, numa liturgia colorida, intrínseca e abrangente. Mas nós Povo Cigano, ainda encarnados, temos as nossas magias em conjunção com os mistérios espirituais, para diversos casos. Pois muitos, apesar de cultuarem fielmente, e de trabalharem espiritualmente pela caridade, pôr não terem um embasamento próprio dos ciganos, acabam muitas vezes caindo num lugar comum: "Ajudo a tantos, mas não sei me defender das forças maléficas, não sei ajudar a mim mesma.....". E quem já não ouviu de alguém esta frase? Mesmo que o interlocutor seja um dedicado trabalhador das forças astrais? Todos nós já ouvimos e até mesmo alguns de nós, já pronunciamos. E porque isto acontece? Porque a Magia (todos os tipos), a Espiritualidade (de todas as formas), e os mistérios, são um aprendizado continuo. É um sentar no banco escolar da espiritualidade, sem esmorecimento. Quando abordamos uma cultura sem um codificador, fica ainda mais difícil. E o trabalho é duplicado, necessita-se de estar sempre em pratica, trabalhando elementos da magia, protegendo-se, discernindo, se familiarizando ainda mais com os segredos do povo das estradas. Afinal, nós como povo, somos misteriosos, não só por fora, mas principalmente por dentro, afinal você já entrou na casa de um cigano? Sabe para que serve aquela terra no jarro em cima da pia da cozinha? Isto são segredos das ciganas, assim como o que guardam em suas cestas de magia, afinal, para que tantas sementes? Como eles identificam as formas sutis? Como nós interagimos com os elementos? Estes questionamentos são formas individuais de uma parte da cultura não revelada ainda aos que são Ciganos de Alma.Porque? Hão de perguntar, porque toda nossa vida esta permeada de religiosidade, em todos os momentos. Os ciganos tem características tão próprias quanto secretas. E mesmo quando parte de nosso povo acompanha, a dinâmica do mundo, se sedentarizando, isso não nos faz, deixar nossos ritos de lado, e assim eles permanecem em toda nossa estrutura de viver. Os costumes, os rituais, o acompanhamento das mudanças de estação, assim como a influencia da lua, dita muitas das decisões tomadas na casa de um cigano. O povo cigano é admirador e conhecedor da força feminina, que é capaz de muitas magias. As ciganas seguindo esta linha de religiosidade tem muitos segredos só delas. Isto é demonstrado na força que elas tiram das ditas "fraquezas" de seu próprio corpo. Pois as ciganas tem força de magia, mesmo quando parecem que estão fazendo a tarefa mais simples (comida – alquimia dos alimentos) e as fazem sem alarde, simplesmente, fazem. Para uma cigana, sua menstruação, seu sexo, sua fertilidade, seus cabelos são a sua força mágica, da onde ela tira muitas benesses para os seus que estes nem sabem. O Povo Cigano é assim, prospero, bonito, sabe que através de todos os seus gestos, contem uma condução de forças espirituais, que pelas palavras que proferem, podem trazem ou fazer o bem ou o mal a si mesmos. Por isso conduzem bem sua magia para socorrer gente sofrida. Nós, ciganos nos valemos da sabedoria, dos mistérios das artes, de nossa forte estrutura, de nossa intuição, observação e psicologia, para receber estes irmãos com um ensinamento puro sobre a nossa cultura e nossa vida. Você que busca entendimento com o mundo espiritual para atenuar as dores, e trazer alento aos necessitados, saiba que primeiro haverá de conhecer esta magia e aprender, para se preparar dignamente para o trabalho astral, podendo desvendar os meandros mais simples, do dia a dia em caráter fidedigno, os meandros na manipulação da Magia Cigana. Os segredos perpetuados hoje, se faz livre de perseguições. Então, você "Cigano de Alma" pode se beneficiar usando o conhecimento, abrindo seus caminhos para uma espiritualidade, rica, colorida, mas que acima de tudo, descansa carregando pedra.
internet

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O VISITANTE DA ESTRELA


— Olhe, querido diretamente acima de sua cabeça,
antes que a madrugada mande-as embora.
Que é que vê?
Fracas no céu que empalidecia, elas ainda brilhavam,
frias, misteriosas e remotas.
— as estrelas.
Aí está o lar dos ciganos...”

(do livro Os ciganos da estrela, de William L. Gresham.)

sábado, 3 de janeiro de 2009

ORAÇÃO CIGANA

Salve a natureza!
Salve o círculo mágico azul que me envolve!
Eu sou feliz e rica, eu tenho o hoje e o amanhã!
Tenho o meu futuro pela frente!
A saúde tomou conta de meu corpo!
Obrigado, por tudo de bom que vós me destes
e continuarás dando!
Porque eu posso, eu quero, eu mereço
eu vou conseguir através da Lua cigana
e dos Mentores Ciganos,
eu realizarei todos os meus sonhos,
porque querer é poder, e eu posso!
Salve Santa Sara Kali!
Que sempre ilumine o meu caminho,
afastando os inimigos da minha estrada,
que os olhos deles não cheguem até os meus
e que seus passos
não cruzem o meu caminho.
Que assim seja e assim se faça!