quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

A realidade dos CIGANOS......


Num tempo, muito distante, em terras maislonge ainda,
falando uma outra língua, de
origem ainda mais remota, filhos do vento,
mas que conheciam as leis de voar que nem gaivotas.
Liberdade vesti-se a cigana, pra cantar o sol...
Esta é a realidade do cigano:
Zelar por trapos e farrapos;
Levar consigo sua cultura
Para manter sua hegemonia
Perpetuá-la de geração em geração.
Escute-me... escute-me gadjô...
Crêem vocês que sejamos tão diferentes?
Que não tenhamos o mesmo coração
E as mesmas lágrimas diante da felicidade?
Quero cantar, para que entendam
Que não se julga um cigano, gadjô
Apenas pela lenda que corre...Acreditem!
Um cigano carrega no peito
A dor, amor e a esperança
Que todos os homens de todas as raças trazem!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008


"De origem incerta, cercado de mistério e preconceitos e impiedosamente perseguido ao longo dos séculos, o povo cigano faz do planeta a sua pátria".Oscar D’Ambrosio
Escravizados na Sérvia e na Romênia, queimados pela Inquisição e perseguidos pelo nazismo, eles tomaram a proteção da natureza como filosofia de vida.
Segundo uma lenda cigana, após criar o homem, Deus reuniu todo os povos domundo num lindo gramado e deu direito a cada um de escolher o que quisesse.
Alguns pediram casas, outros riquezas, enquanto os ciganos nada disseram.
Como recompensa, Deus lhes deu o mundo. Daí vem o lema cigano:
"A terra éminha pátria, o céu, o meu teto; a liberdade, a minha religião".
"Os ciganos têm a proteção da natureza como filosofia de vida. Vêem o planeta como seular e, por isso, o preservam".
Texto pesq internet.

domingo, 3 de fevereiro de 2008


Abre a mão e vem pra Vila, que acigana vai ler tua sorte
Vem, vem embarcar no carroção desta magia
Contar a nobre história dos ciganos
Um povo errante, sem pátria e sem fronteiras
Levando a vida a padecer por seus enganos
Mercadores de ilusões abrandam medos
Seduzem fácil com seu jeito de dançar
Reis da alegria pisam o solo que abençoam
Em busca de harmoniosos violinos
Brasas na fogueira a brilhar.
Juntei meu patuá, meu amuleto de cigano
Meu sonho hoje é ler a tua mão
Ouvindo o mar azul, vermelho e branco... uma só voz
Da arquibancada salve a União
Sublime aroma afastando o mau olhado
Exemplo forte de viver e ser feliz
Belas ciganas, riso franco, mesa farta
Tarô da sorte, para o futuro desvendar
Cartomantes, quiromantes e cabalas
Castiçais, ervas cheirosas, meu destino energizar
Místico amuleto nos comboios
A ferradura, sorte vem prenunciar
Vai, povoando o imaginário cortesão
Vendendo adornos, animais, tapeçarias
Bate o martelo, pra fechar mais um leilão.
Sou da Vila amor
A cigana hoje vai ler a tua sorte
Com sua alegria e sedução
Vem fazer a Vila bem mais forte.
(Esc. A.R.C. União da Vila do IAPI.
Compositor: Jesse Parodia, EdsonCustódio, Nego Izolino.
Intérprete: Mauriléia dos Santos Maciel)


Oh cigano, a ária triste e apaixonada
que fazes chorar teu violino entre os dedos
,soa, ainda, como uma doce serenata,enquanto,
pálido, no silêncio escutareiesta melodia que
, em noite perfumada,meu coração a um outro
coração acorrentou-se.
Estribilho
Toca só para mim
oh! Violino cigano...talvez penses tu,
também,em um amor, longínquo sob o céu distante...
Se uma secreta dor faz tremer a tua mão,
esta melodia de amorfaz tremer meu coração,
ó violino cigano.
Tu que sonhas com a doce terra da Hungria,
toca ainda com toda alma cigana...quero,
chorar como tu, de nostalgiana lembrança
de quem meu coração abandonoucomo o
canto que tu difundes pela estrada,com o
vento, a minha paixão desvaneceu.
Estribilho
Toca só para mim,etc. etc.
Esta melodia é de amor,mas o meu amor
está distante...toca, toca para mim
Pois se choro contigo
ó violino cigano!...
(Letra original e música de C. A. Bixio e B. Cherubin)
Trad. de José Carvalho